quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Meu querido canalha

Sempre sonhei em conhecer uma mulher como Adriana. Agora que eu a tinha diante de mim, nua, a meu pés, eu a comia como se ela fosse a minha última ceia. Passava horas devorando cada pedacinho dela. Queria que o tempo parasse, como numa fábula grega, para que eu passasse séculos ali dentro daquela mulher.
Com Adriana, pela primeira vez, experimentei a sensação de me submeter aos desejos de uma mulher. Fazia tudo o que ela me pedia. Percebi que isso a excitava. E comecei a brincar com a urgência dela, como se eu não tivesse urgência alguma. Deixava que ela me devorasse até o aniquilamento, o êxtase. Só então manifestava a minha fome, o meu desejo de comê-la. Então como a maior parte das mulheres é capaz de fazer, ela se acendia de novo como uma fogueira, e nós ardíamos juntos, gritando (...)

2 comentários:

Iracema Santiago disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Rayza Santiago disse...

isso é teu ?
:o

se for, começa a considerar a opção de ficar rica escrevendo.

q texto M-A-R-A-V-I-L-H-O-S-O.

BJO